quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O ANO VELHO STÁ MORRENDO!

                                        
      Gracinda Calado

O ano passou e passaram as tristezas, as alegrias, as incertezas, as angústias, as inseguranças, tudo que vivemos e convivemos com ele.
Só não passaram: a esperança, a coragem, a serenidade e a vontade de viver.
Com otimismo encontramos forças para resistir a tudo que nos machucou, decepcionou ou torturou intimamente, ou deixou marcas profundas em nossa alma.

Percorremos caminhos, fizemos amigos, deixamos rastros, pegadas, raízes entre as pessoas que amamos.
 Dentro de cada um de nós floresceram alguns sentimentos bons: de fraternidade, solidariedade, justiça, enquanto se fortificaram a esperança do amor e a capacidade de dizer: “te amo”, ou "preciso de ti”.

Fomos crianças ao embalo das manhãs claras a espera de um milagre de vida.
Fomos felizes, enquanto arrancávamos as traças, a poeira e pequenas sujeiras da alma, porque soubemos conviver com as injustiças e as ingratidões, muitas vezes com quem mais amamos.

O espetáculo do ano que passou, terminou!
Tivemos perdas, mas tivemos muitos ganhos, e uma necessidade imensa de repensar a nossa vida, fazer balanço de nossas novas amizades, refletir velhos conceitos e acontecimentos!

Floresceram em nossas consciências os propósitos de avaliar tudo aquilo que não teve acréscimo para o nosso crescimento espiritual e os que acrescentaram algo em nossa convivência, principalmente com nossos familiares e amigos mais próximos.

Para que a festa que se aproxima, com o ano que vem, 2012 seja perfeita, esqueçamos os dissabores, as mágoas do passado e tudo aquilo que nos incomoda.
Que o raiar de novo ano nos traga a certeza de que seremos muito felizes e o ano seja pleno de realizações.

Saibamos usar nossa inteligência a serviço do bem e da felicidade ; saibamos fazer também felizes os que gostam de nós. Para isto usaremos as nossas falhas para corrigir os erros que acarretaram tristezas e dissabores a alguém.

Sigamos então o caminho, recomeçando, redescobrindo, reaprendendo ser feliz e fazendo alguém também feliz, com muita coragem, força e muita compreensão!
Feliz Ano Novo!!!!!!!2012.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MINHA ÁRVORE DE NATAL

MINHA ÁRVORE DE NATAL!
GRACINDA  CALADO
PENSEI FAZER UMA ÁRVORE COM TUDO DE BOM
QUE EU TENHO GUARDADO, COMO AS GRANDES ÁRVORES
QUE CONHEÇO. INICIO PELA RAIZ: PONHO MUITO ADUBO,
QUE É O AMOR DO MEU CORAÇÃO.
MEUS FERTILIZANTES PREFERIDOS SÃO: O CARINHO, A AMIZADE , A UNIÃO.
NO  CAULE, PARA FICAR FORTE E VIÇOSO,
A GRATIDÃO DE MEUS FILHOS E O CALOR DE MEUS NETOS.
MINHA ÁRVORE É BEM FLORIDA!
NOS GALHOS TODA A FORÇA E SEIVA DA VIDA!
GALHOS  FRONDOSOS, MUITO VERDE, CARTÕES POSTAIS VERDADEIROS.
MEUS IRMÃOS, MEUS AMIGOS, AS AMIZADES ESCOLHIDAS...
EM SUA COPA, LEMBRANÇAS DOS MEUS PAIS TÃO QUERIDOS!
NA PONTA DE CADA GALHO, UMA LUZ, ASSIM A ÁRVORE FICACARÁ ENFEITADA
E NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE JESUS, VOU COM ELA ADORÁ-LO!
LÁ NO ALTO, NO GALHO MAIS DISTANTE, PARA QUE TODOS VEJAM MINHA ÁRVORE,
COLOCAREI UMA FAIXA, TODA FEITA DE ORVALHO, ESCRITO ASSIM:
“HOJE É O ANIVERSÁRIO DE UM MENINO PRODÍGIO, DE TANTO AMAR O SEU POVO,
MORREU NO MADEIRO SAGRADO!”
NAS PONTAS DE CADA GALHO COLOCAREI  FLORES VERMELHAS DE CARINHO;
OUTRAS BRANCAS PERFUMADAS, CARREGADINHAS DE PAZ!!!!
ALGUMAS AMARELAS, COMO O OURO DE OFFIR, OUTRAS MULTICORES,
COMO JOIAS DE PRIMAVERA! TUDO ISSO PARA GLORIFICAR MEU JESUS,
QUE MORREU/ RESSUSCITOU PARA MAIOR GLÓRIA DA GENTE,
UM DIA VOLTARÁ GLORIOSO, TRIUNFANTE RELUZENTE!!!!!!
JESUS!    

sábado, 10 de dezembro de 2011

NATAL DE JESUS!

Gracinda Calado
Estamos nas vésperas do Natal de Jesus!O céu se tinge de azul e róseo, as flores estão mais perfumadas, e o brilho do sol é mais intenso.
Assim era em Belém quando o Jesus- menino nasceu.    José e Maria radiantes caminhavam pela estrada, Maria em um burrico e logo a criança nasceria . José bateu em uma porta para pedir abrigo, responderam lá de dentro-” Não temos vaga”. Seguiram mais à frente e José repetiu a súplica de pedir ajuda. Responderam “não há lugar, está tudo cheio”. Novamente  em outra casa pediu abrigo, apenas por uma noite, foi negado. Eles, já estavam cansados de andar e Maria perto de dar a luz. Finalmente José insistiu em outra casa e responderam: “não temos lugar, porém temos uma estribaria talvez sirva para vocês. José ficou feliz e logo se apressou em responder –“ queremos o estábulo, não tem importância, minha mulher vai dar a luz e não pode ficar ao relento”.
Dirigiram-se para lá, se acomodaram e de repente o céu se iluminou, um som vindo do céu se projetou naquela noite magnífica! Maria sabedora do que estava para acontecer, preparou-se para receber Jesus.  O sino da Igrejinha tocou, o relógio bateu as horas: meia noite ! O clarão espalhou-se por toda a cidade de Belém e o coro dos anjos entoou um hino divinal. Jesus nasceu! Entre os animais que dormiam naquele lugar, o filho de Deus veio ao mundo para salvar a humanidade!
Bendito Aquele que vem em nome do Senhor!!
Bendito filho do Altíssimo que veio abrir as portas do nosso coração para entrar e fazer morada!!!!
Muitas vezes fazemos a mesma coisa com Jesus. Fechamos nossa porta para Ele não nascer em nosso coração.
Neste Natal, deixa o Rei da glória entrar! Deixa que Ele entre e fique e durma um pouco em nossos braços, junto com Maria e José! Vamos adorá-Lo, na noite que é toda Deles e nossa também!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

UM REI DIFERENTE

Pe. Paulo Bazagllia, ssp
Todos os nossos propósitos e todas as nossas ações nada são afinal, sem a prática do amor concreto àqueles que nosso Senhor nos mostrou como preferidos.
O Rei e Senhor que celebramos, vindo ao mundo, não se sentou em trono, não vestiu roupa luxuosa e não tratou ninguém como súdito. Caminhou pelas aldeias pobres da Galiléia e reuniu um grupo de seguidores, com os quais partilhou a vida e aos quais confiou sua mesma missão. Aproximou-se dos doentes e dos que a sociedade excluía como pecadores, demonstrando por eles a misericórdia que tirava da maldição e o amor que restituía a dignidade perdida.
A missão de Jesus nada tinha que ver com a implantação de  um reino qualquer. Jesus veio inaugurar o reinado do próprio Deus, o reino de seu Pai: o Deus que é bom para com todos e deseja sua justiça implantada neste mundo por meio da prática concreta do amor pelos mais necessitados, “os menores dos irmãos de Jesus”.
É por esta razão que o Rei entregou sua vida e é esta a missão que ele nos deixou.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O MAIOR MANDAMENTO

PE. PAULO BAZAGLIA, SSP
Jesus recorda o mandamento da lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus sobre todas as coisas é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar ao próximo. E recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais.
Amar ao próximo, portanto é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes sejam devolvidos o direito de serem sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência dêem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo dia, nosso amor a Deus será bem fácil de  medir: ele terá o tamanho do bem que tivemos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.

domingo, 13 de novembro de 2011

PASSEI PELA VIDA E VIVI.

Gracinda  Calado
Cada pessoa faz a sua história.
Cada qual é responsável pelos seus atos, pensados ou não.
O livre arbítrio Deus nos deu, mas deu-nos essa liberdade
 Para que optemos pelo bem.
É como um trem desgovernado saindo dos trilhos algumas vezes.
A fé nos coloca novamente nos trilhos, seguimos novamente ao vagão primeiro.
Cada pessoa tem a sua história, que é feita pelos nossos atos.
A minha é triste e algumas vezes muito alegre.
Vou vivendo a cada momento tentando ser feliz.
Muitas pessoas fizeram parte da minha história,
Outras fazem ainda parte da minha vida.
Outras encheram de bons momentos o meu passado,
Outras saíram, fugiram, morreram.
Outras deixaram rastros e pegadas em meu caminho.
Plantei árvores em meu quintal, escrevi um livro, fiz canções.
Gerei quatro filhos, tenho sete netos, enchi minha vida de luz e de amor por todos eles.
O que me  interessa agora, se já fiz de tudo em minha vida?
Só resta agora falar do meu amor, que encontrei um dia e com o a mesma
Intensidade ele escapou de mim, para sempre.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

DEVOÇÃO POPULAR

A DEVOÇÃO POPULAR E O LUGAR DE MARIA
CONCEITO DE DEVOÇÃO     (cf. Maria Célia Pinheiro)
É um ato interior da vontade de servir a Deus fundamentado na fé que nos leva a ser fervorosos e à prática da caridade.
Trata-se de um dom de Deus que conta com a participação do homem que é convidado à oração, à meditação, à contemplação que promovem o despertar para o serviço a Deus.
DEVOÇÃO POPULAR À MARIA
O fundamento da devoção à Maria está contida nos próprios Evangelhos pois aos meditá-los percebemos a presença da virgem de Nazaré mesmo de forma velada e nos momentos mais decisivos da vida de Jesus sua figura forte de mãe é revelada.
Da concepção do Filho de Deus, seu nascimento e até sua morte, mesmo em silêncio aos pés da cruz o coração de Maria  falou bem alto em termos de fidelidade, amor e aceitação da vontade do Pai.
A devoção à Maria é um ardor em servi-la para melhor servir a Deus. Não deve ser portanto fruto de sentimentalismo ou emoção passageira mas sim de desejo de imitação de suas virtudes que devem agradar a Deus.
Muitas são as formas de devoção à Maria a exemplo de novenas, imagens, estátuas, capelas, santuários e outros.
Foi a partir do Concílio de Éfeso que o culto do povo de Deus à Maria cresceu consideravelmente na veneração e no amor na invocação e na imitação conforme Lumen Gentiu, 66 – onde Maria foi exaltada pela graça de Deus acima de todos os anjos e santos e de todos os homens, logo abaixo de seu Filho.
O Vaticano II também confirmou a importância da devoção popular à Maria ao confirmar a legitimidade das imagens sagradas de Cristo, da virgem e dos santos diante da ameaça de serem retiradas dos santuários. A piedade e devoção à Maria são resultados do amor e do compromisso em servir ao Filho.
O LUGAR DE MARIA
A devoção à Maria por não ser fruto de uma emoção passageira mas de uma convicção em imitar suas virtudes que nos levam para mais perto de Deus faz com que ela tenha o seu lugar no coração de cada filho que a venera como sacrário da salvação.
Maria é portanto sinal de esperança certa e de consolação para o povo de Deus peregrino que espera em Deus.
Ao longo da história Maria tem ocupado o seu lugar de mãe consoladora dos aflitos e medianeira das súplicas dos pequeninos de Jesus.  Através dela são arrebanhados muitos filhos para Deus já que é a mais próxima dele e de nós como nos dizia o Papa Paulo VI.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

COMO FALAR EM ECOLOGIA?

COMO FALAR EM ECOLOGIA?
GRACINDA  CALADO
Falamos em ecologia, ouvimos falar o tempo todo na mídia, nos meios de comunicação, os mais diversos, porém só quem entende de ecologia é quem viveu por algum tempo em contato com a natureza pura e bela, sabe o quanto faz mal pra ela os conceitos distorcidos dessa palavra: Ecologia!
O meio ambiente é o que de mais sagrado possuímos, onde respiramos, onde organizamos e oxigenamos nossas células vitais, nosso corpo em equilíbrio perfeito com a natureza, nosso ciclo de vida, nossa jovialidade, sem preocupação com a idade cronológica, ou beleza da pele, e dos músculos, em estética, etc. Basta que obedeçamos as leis naturais e amemos a natureza sábia!
Quem não se encanta e se deslumbra com o cheiro de mato das florestas, com a água transparente dos rios correndo sem parar, com o canto mavioso dos pássaros, muitas vezes escondidos nas folhagens tão distantes?
Quem nunca percebeu que o dia é mais brilhante na floresta ou na serra, na praia, no serrado, nas caatingas, mesmo desnudas, nos canaviais, nas roças de café, nos grandes banhados, nos sertões, nos grandes rios e nos seringais?
Quem nunca conheceu uma cachoeira caindo, despencando dos barrancos sem medo de ser feliz, como um véu de noiva que enfeita a mata depois se espalha pelo chão lavando pedras e areias, rumo ao oceano onde encontra seu destino?
Quem nunca viu uma plantação de café florindo e perfumando o ar ou os seus frutos vermelhos e doces como o mel? É de admirar! As laranjeiras cobertas de flores exalando um perfume embriagador.
Não se pode saber o que é ecologia se não se conhece o amor a natureza pura e bela.,
Fácil é ver o mar, em praias abertas para bronzear a pele, deitar nas areias sujas da cidade, respirar a poluição que vem das fuligens dos carros que passam apressadamente, ou o odor dos esgotos que se jogam no mar poluindo das águas? Fácil é não conhecer o que é ecologia, fácil é beber a água que vem preparada de oxidantes e tenebrosos micróbios, engarrafada para nossas casas. Fácil é discriminar quem defende a natureza, a ecologia e a maneira melhor de se viver!
Quem ama a natureza obedece a Lei de Deus, e dos homens!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VIRGEM MORENA

               ( Gracinda Calado )
Maria, a mulher que foi escolhida para gerar Jesus, inquestionavelmente era pura.
Mulher de muitas virtudes e de muitos sentimentos nobres.
Na sua humildade disse sim ao mensageiro de Deus para aceitar gerar em seu ventre carnal a semente do Cristo que se revelou a todos nós filho do Altíssimo!
Quem é essa mulher cheia de graças que se desdobra e alimenta em seu seio o corpo do menino que um dia haveria de morrer crucificado no madeiro e espiar nossos pecados?
Maria a donzela, imaculada, venerada pelos cristãos, por ser ela a medianeira das graças que necessitamos.
Hoje homenageamos essa divina mulher, por ser a mãe de Jesus , recebe muitos nomes conforme a crença popular do seu povo.
A virgem que emergiu das águas. Sua cor era morena devido  ser de madeira e passar muitos anos dentro do rio, supõem os pescadores.
A imagem foi erguida em altar feito pelos negros que nas horas de aflição pediam socorro àquela que veio para amenizar os corações aflitos de seu povo negro.
Nós, católicos como nossos irmãos negros, adotamos também Maria, Nossa  Senhora , da Conceição Aparecida nossa mãe e padroeira do Brasil!
Aqui ò mãe, o meu amor, a minha devoção, e o meu carinho a ti pelo dia de hoje e por todos os dias de nossa vida,!
 Sei que estás sempre ao nosso lado nas horas de agonia e de sofrimento. Queremos tua bênção mãe querida!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VIAGEM INTERIOR

                                        VIAGEM INTERIOR
                                         Gracinda Calado
De onde vem esta força que sinto agora!
Será que é do vento ou do mar,
Da luz das estrelas ou do luar?
Será que é da noite ou do dia,
Será que é do perfume das flores
Ou do canto do sabiá?

Meu ser canta de felicidade!
Felicidade pela vida.
Pelo ar que sinto agora.
Pela  brisa que toca meus cabelos.
Pelo cheiro de sal que vem do mar.
Pelo cheiro de terra molhada.
Pela chuva que cai serena.

Minha alma chora de alegria.
Alegria de sentir teu perfume.
De pegar teus cabelos macios.
De sentir teu corpo junto ao meu.
De beijar tuas mãos macias.
De fazer juras de amor.
De te amar por inteira.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UMA PRECE PELA NATUREZA


Gracinda Calado

Oh Deus! A natureza pede socorro.
Onde era rio caudaloso, somente um fio de água chora sobre a terra seca.
Por outro lado cascatas devastadoras empurram cidades e pessoas para o fundo dos abismos fazendo a desgraça de muitas famílias.
No fundo dos oceanos os peixes sentem o aquecimento global e suas conseqüências.
Os corais estão morrendo nas águas vermelhas contaminadas pelos minerais nocivos aos peixes, crustáceos e esponjas coloridas.
Oh Deus! Alivia a matança desses animais que trazem beleza aos nossos mares.
Segura com tua mão protetora a fúria dos vulcões, as tempestades de inverno e verão. Manda para todos nós as flores e os perfumes das primaveras, ameniza o frio dos invernos rígorosos!
Oh Deus! Controla a mente nefasta do homem para não agredir o meio ambiente, com seu espírito destruidor e poluidor do ar, dos mares, da terra, dos rios, da natureza!
Sentimos a falta dos pássaros que enfeitam as matas e enchem de alegria o ar com o som de seus gorjeios.
Oh Deus dos mares! Protege os marinheiros que vivem na solidão do infinito. Acalma os temporais, livra os caminhos que singram as grandes ondas que permeiam os oceanos.
Não deixa que nosso planeta se extinga na imensidão do universo, que as estrelas não pereçam, o sol não desapareça, e a lua não fuja para longe onde não encontre nunca o sol! Obrigado Senhor!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PARUSIA

GRACINDA CALADO
Do céu surgirão legiões de anjos cantando em perfeita sintonia.
Nossos ouvidos ouvirão canções tão belas que nossos ouvidos jamais ouviram.
O sol surgirá brilhante como uma grande pedra de diamante.
As estrelas formarão uma dança espetacular no céu e tudo será visto por nós.
Uma legião de anjos tocará trombetas avisando a chegada de Jesus.
E ele com suas vestes brancas fluorescentes aparecerá no alto dos céus, acompanhado por anjos e arcanjos e ficará face a face com seu povo.
O mundo se transformará em um a apoteose grandiosa!
Os homens cairão por terra e reverenciarão o mensageiro da paz e da luz!
Uma auréola de luz contornará a cabeça de Jesus e Ele falará aos benditos do Pai, e dirá a que veio para todos os que estão de pé à sua espera!
A chegada de Jesus, a verdadeira Parusia, veremos o Senhor face a face!
Não sentiremos mais fome nem sede, não choraremos mais, nem sofreremos as angústias do pecado!
Os que forem perdoados e arrependidos serão moradores da paz celestial.
O reinado de Jesus será anunciado para os homens de boa vontade: será instalado aqui na terra!
Jesus glorioso e triunfante reinará no trono da paz!
Não sentiremos mais as dores do corpo, só as alegrias do espírito.
Nossa respiração será o sopro de Deus em sua divina majestade!
Sentaremos à direita daquele que nos prometeu a glória do céu na terra.
O vazio de nossas almas será preenchido pela graça de Deus nosso Criador e Senhor!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ALGO A MAIS PELA PAZ

ALGO A MAIS PELA PAZ
O Mestre que amou sem impor condições, ensinou-nos,  que acolher o pecador, é diferente de aceitar o seu pecado. Daí o desafio de atacar o pecado e acolher o pecador, ou seja, desarmar o agressor com uma atitude de resistência pacífica, que quebre o círculo vicioso da agressão, da violência e do mal.
E que, enfim, todos somos filhos de um mesmo pai: o Deus que é bondoso para com todos. Todos já experimentamos o que significa ser ofendido e, mesmo sem querer, podemos ofender. O que o Mestre nos pede é muito simples. Mas, porque somos imperfeitos, acaba sendo  bastante difícil amar os inimigos, rezar por eles. Seria o mesmo que dizer que devemos deixar de ter inimigos; de eleger pessoas em quem projetar nossos ódios, dissabores e frustrações.
A perfeição de Deus é sua integridade. Deus é completo, por isto, não faz injustiça. Sua justiça é seu amor para com bons e maus. A integridade a que Deus nos chama, é ter um coração completo para amar a todos, não um coração que divide as pessoas em boas e más e ama pela metade.
A graça de Deus, o presente que ele nos dá sem merecermos, só vem acrescentar à gratuidade que aqui tivermos vivido. É fundamental, então nos questionarmos: “O que estamos fazendo de mais?”
Deus não nos trata segundo nossas falhas, mas segundo sua própria bondade. Por isso mesmo enquanto rezamos por nossos inimigos e nos esforçamos para compreendê-los como irmãos, continuamos a descobrir a bondade que certamente se encontra dentro de nós mesmos.
(Pe. Paulo Bazaglia, SSP)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PROCURA-SE UM PASTOR

Já tiveste a sensação de alguém, falecido há algum tempo, permanecer “vivo” para ti? Permanecer fortemente presente em teu pensamento, continuar a servir de farol luminoso para o teu agir? Muito mais do que certas pessoas ainda vivas?

É assim que nos acontece com personagens marcantes, fascinantes, vibrantes, visionárias. É assim que me acontece com dom Aloísio Lorscheider, cujo quarto aniversário de morte (23/12/2007) se aproxima. Tenho uma foto dele colada na minha mesa de trabalho, é verdade, mas é a imagem dele que me vem à mente quando penso na Igreja em que acredito. Por que será?

Indubitavelmente, porque dom Aloísio tinha um perfil próprio, possuía um estilo inconfundível, era uma personalidade. Não se parecia com esta imagem episcopal padronizada e imposta que impera hoje: a dos prelados pomposos, envoltos numa aura de sagrado numinoso, mas sem quase nenhuma irradiação pessoal, donos de um discurso oficioso ensaiado, homologado, genérico e – em última análise – irrelevante para os destinos do nosso mundo. Bispos sem estatura própria, meninos de recado do Grande Pai em Roma, do Santo Padre (que blasfêmia, meu Deus!), cumpridores solícitos de ordens superiores, que nunca dizem o que realmente pensam, mas somente o que são mandados para dizer em nome da Instituição Eclesiástica. Bispos que cavalgam ad nauseam velhos cavalos de batalha como o aborto e a moral sexual (dos leigos, é claro!), mas que se calam diante das maiores atrocidades e injustiças que afligem a nossa sociedade. Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem, à transformação do mundo. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal. Quer ver? Então veja:

Na fala: “Estamos fazendo bonitas palestras, pregando belos retiros [...], mas na realidade, não estamos concluindo nada! As grandes iniciativas realmente relevantes não estão saindo, porque ainda não reconhecemos, de fato [...], a função e a dignidade cristã do leigo e da leiga” (MLA* pp.144-145). Ou que tal isto: “O leigo deve ter sua própria condição dentro da Igreja. Não deveriam ser convidados leigos ‘maquiados’ e sim, leigos-leigos” (MLA p.47). “Sem luta e engajamento, não se chega à felicidade verdadeira! [...] Agora, a grande maioria das pessoas, hoje, espera do recurso ao sagrado, em primeiro lugar, proteção e defesa contra todos os males. “A motivação religiosa encontra-se muito mais próxima do medo e da insegurança do que da convicção e do compromisso” (MLA p.140). “O que acontece é que os cristãos se tornam cautelosos, não querem se expor. Está desaparecendo a espontaneidade. Para que haja mais espontaneidade deveremos, da parte do episcopado, aceitar a franqueza das pessoas. Um indivíduo que fala com franqueza não quer ofender ninguém, mas quer ajudar: isto está faltando na Igreja!” (MLA p.172). “Foram dois desafios que não foram abraçados: a opção preferencial pelos pobres e a organização das CEBs. É um desastre: O clero não acompanha as CEBs!” (MLA p.85).
Estás vendo? Qual o bispo que, hoje, ousa falar assim?
E no testemunho: Tenho fotos de dom Aloísio visitando casas e casebres no Morro do Teixeira/Castelo Encantado, subindo e descendo – na areia das dunas – os becos de favela, levando fé, esperança e amor aos pobres. Guardo ainda hoje recortes de jornal que mostram o mesmo dom Aloísio em um dos presídios mais perigosos da Ceará, o qual costumava frequentar (Qual o bispo que ainda leva a sério a palavra de Jesus: “Eu estive preso e tu foste me ver”?). Lembro-me como dom Aloísio criou e equipou o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos na Arquidiocese, para prestar assistência jurídica às populações indefesas, sobretudo aos indígenas (perguntar não ofende: quanto o Arcebispado investe, atualmente, neste trabalho?).
Foi dom Aloísio que patrocinou experiências de formação seminarística inserida no meio popular, fora do Seminário. Também foi ele que conseguiu, por sua iniciativa pessoal, reverter uma ordem vinda do Vaticano para despedir os padres casados que atuavam como professores no curso de Teologia. Para não falar do incentivo importante que ele deu à criação da Conferência Nacional dos Leigos no Brasil – projeto abortado pela CNBB de hoje.
Por tantas palavras e atitudes corajosas e marcantes, a figura de dom Aloísio permanece vivíssima e luminosa para mim. Já não posso dizer a mesma coisa de muitos prelados pasteurizados que hoje desfilam solenemente seus paramentos em torno dos altares até desaparecem, literalmente, na nebulosidade do incenso: às vezes, me lembram os “sepulcros caiados” de quem falava Jesus... – cala-te, boca!
Salve Dom Aloísio, salve-nos!
Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal
Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider, 8/10/1924 a 23/ 12/2007

Autor: Prefessor Carlos Tursi. Dia 27/ 9/2011 no jornal OPOVO

A CRUZ
ANSELMO GRUM
A cruz abre uma brecha num mundo fechado que se basta a si mesmo.
 A cruz lembra que, na encarnação e na morte e ressurreição de Jesus, este mundo foi aberto para Deus e que Deus toca todas as áreas deste mundo. Nesse contexto, a cruz é as duas coisas: o sinal do amor incondicional de Deus, que nos alcança em todo tempo e em todo lugar, mas também o sinal do juízo que se abaterá sobre este mundo se ele continuar a se fechar em si mesmo.
 Este mundo terá fim. Ele não é estabelecido para sempre, mas está nas mãos de Deus. Quando Jesus morreu na cruz rasgou a cortina do templo que nos obstruía a visão de Deus.
A cruz é a imagem da certeza de que este mundo já não pode obstruir nossa visão de Deus, porque ele foi aberto e marcado pelo amor de Deus. A cruz é a marca de ferrete que Deus imprimiu neste mundo, para mostrar a todos os seres humanos que o amor de Deus vence todo o ódio, que a força de Deus é a mais forte que todo poder humano que tem constantemente a pretensão de ser a autoridade ultima.
Procura-se um bom pastor – O Povo 24 setembro 2011
Procura-se um bom pastor – O Povo 24 setembro 2011
Carlo Tursi
citursi@superig.com.br

Já tiveste a sensação de alguém, falecido há algum tempo, permanecer “vivo” para ti? Permanecer fortemente presente em teu pensamento, continuar a servir de farol luminoso para o teu agir? Muito mais do que certas pessoas ainda vivas?

É assim que nos acontece com personagens marcantes, fascinantes, vibrantes, visionárias. É assim que me acontece com dom Aloísio Lorscheider, cujo quarto aniversário de morte (23/12/2007) se aproxima. Tenho uma foto dele colada na minha mesa de trabalho, é verdade, mas é a imagem dele que me vem à mente quando penso na Igreja em que acredito. Por que será?

Indubitavelmente, porque dom Aloísio tinha um perfil próprio, possuía um estilo inconfundível, era uma personalidade. Não se parecia com esta imagem episcopal padronizada e imposta que impera hoje: a dos prelados pomposos, envoltos numa aura de sagrado numinoso, mas sem quase nenhuma irradiação pessoal, donos de um discurso oficioso ensaiado, homologado, genérico e – em última análise – irrelevante para os destinos do nosso mundo. Bispos sem estatura própria, meninos de recado do Grande Pai em Roma, do Santo Padre (que blasfêmia, meu Deus!), cumpridores solícitos de ordens superiores, que nunca dizem o que realmente pensam, mas somente o que são mandados para dizer em nome da Instituição Eclesiástica. Bispos que cavalgam ad nauseam velhos cavalos de batalha como o aborto e a moral sexual (dos leigos, é claro!), mas que se calam diante das maiores atrocidades e injustiças que afligem a nossa sociedade. Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem, à transformação do mundo. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal. Quer ver? Então veja:

Na fala: “Estamos fazendo bonitas palestras, pregando belos retiros [...], mas na realidade, não estamos concluindo nada! As grandes iniciativas realmente relevantes não estão saindo, porque ainda não reconhecemos, de fato [...], a função e a dignidade cristã do leigo e da leiga” (MLA* pp.144-145). Ou que tal isto: “O leigo deve ter sua própria condição dentro da Igreja. Não deveriam ser convidados leigos ‘maquiados’ e sim, leigos-leigos” (MLA p.47). “Sem luta e engajamento, não se chega à felicidade verdadeira! [...] Agora, a grande maioria das pessoas, hoje, espera do recurso ao sagrado, em primeiro lugar, proteção e defesa contra todos os males. “A motivação religiosa encontra-se muito mais próxima do medo e da insegurança do que da convicção e do compromisso” (MLA p.140). “O que acontece é que os cristãos se tornam cautelosos, não querem se expor. Está desaparecendo a espontaneidade. Para que haja mais espontaneidade deveremos, da parte do episcopado, aceitar a franqueza das pessoas. Um indivíduo que fala com franqueza não quer ofender ninguém, mas quer ajudar: isto está faltando na Igreja!” (MLA p.172). “Foram dois desafios que não foram abraçados: a opção preferencial pelos pobres e a organização das CEBs. É um desastre: O clero não acompanha as CEBs!” (MLA p.8
Carlo Tursi
citursi@superig.com.br

Já tiveste a sensação de alguém, falecido há algum tempo, permanecer “vivo” para ti? Permanecer fortemente presente em teu pensamento, continuar a servir de farol luminoso para o teu agir? Muito mais do que certas pessoas ainda vivas?

É assim que nos acontece com personagens marcantes, fascinantes, vibrantes, visionárias. É assim que me acontece com dom Aloísio Lorscheider, cujo quarto aniversário de morte (23/12/2007) se aproxima. Tenho uma foto dele colada na minha mesa de trabalho, é verdade, mas é a imagem dele que me vem à mente quando penso na Igreja em que acredito. Por que será?

Indubitavelmente, porque dom Aloísio tinha um perfil próprio, possuía um estilo inconfundível, era uma personalidade. Não se parecia com esta imagem episcopal padronizada e imposta que impera hoje: a dos prelados pomposos, envoltos numa aura de sagrado numinoso, mas sem quase nenhuma irradiação pessoal, donos de um discurso oficioso ensaiado, homologado, genérico e – em última análise – irrelevante para os destinos do nosso mundo. Bispos sem estatura própria, meninos de recado do Grande Pai em Roma, do Santo Padre (que blasfêmia, meu Deus!), cumpridores solícitos de ordens superiores, que nunca dizem o que realmente pensam, mas somente o que são mandados para dizer em nome da Instituição Eclesiástica. Bispos que cavalgam ad nauseam velhos cavalos de batalha como o aborto e a moral sexual (dos leigos, é claro!), mas que se calam diante das maiores atrocidades e injustiças que afligem a nossa sociedade. Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem, à transformação do mundo. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal. Quer ver? Então veja:
Na fala: “Estamos fazendo bonitas palestras, pregando belos retiros [...], mas na realidade, não estamos concluindo nada! As grandes iniciativas realmente relevantes não estão saindo, porque ainda não reconhecemos, de fato [...], a função e a dignidade cristã do leigo e da leiga” (MLA* pp.144-145). Ou que tal isto: “O leigo deve ter sua própria condição dentro da Igreja. Não deveriam ser convidados leigos ‘maquiados’ e sim, leigos-leigos” (MLA p.47). “Sem luta e engajamento, não se chega à felicidade verdadeira! [...] Agora, a grande maioria das pessoas, hoje, espera do recurso ao sagrado, em primeiro lugar, proteção e defesa contra todos os males. “A motivação religiosa encontra-se muito mais próxima do medo e da insegurança do que da convicção e do compromisso” (MLA p.140). “O que acontece é que os cristãos se tornam cautelosos, não querem se expor. Está desaparecendo a espontaneidade. Para que haja mais espontaneidade deveremos, da parte do episcopado, aceitar a franqueza das pessoas. Um indivíduo que fala com franqueza não quer ofender ninguém, mas quer ajudar: isto está faltando na Igreja!” (MLA p.172). “Foram dois desafios que não foram abraçados: a opção preferencial pelos pobres e a organização das CEBs. É um desastre: O clero não acompanha as CEBs!” (MLA p.85).
Estás vendo? Qual o bispo que, hoje, ousa falar assim?
E no testemunho: Tenho fotos de dom Aloísio visitando casas e casebres no Morro do Teixeira/Castelo Encantado, subindo e descendo – na areia das dunas – os becos de favela, levando fé, esperança e amor aos pobres. Guardo ainda hoje recortes de jornal que mostram o mesmo dom Aloísio em um dos presídios mais perigosos da Ceará, o qual costumava frequentar (Qual o bispo que ainda leva a sério a palavra de Jesus: “Eu estive preso e tu foste me ver”?). Lembro-me como dom Aloísio criou e equipou o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos na Arquidiocese, para prestar assistência jurídica às populações indefesas, sobretudo aos indígenas (perguntar não ofende: quanto o Arcebispado investe, atualmente, neste trabalho?).
Foi dom Aloísio que patrocinou experiências de formação seminarística inserida no meio popular, fora do Seminário. Também foi ele que conseguiu, por sua iniciativa pessoal, reverter uma ordem vinda do Vaticano para despedir os padres casados que atuavam como professores no curso de Teologia. Para não falar do incentivo importante que ele deu à criação da Conferência Nacional dos Leigos no Brasil – projeto abortado pela CNBB de hoje.
Por tantas palavras e atitudes corajosas e marcantes, a figura de dom Aloísio permanece vivíssima e luminosa para mim. Já não posso dizer a mesma coisa de muitos prelados pasteurizados que hoje desfilam solenemente seus paramentos em torno dos altares até desaparecem, literalmente, na nebulosidade do incenso: às vezes, me lembram os “sepulcros caiados” de quem falava Jesus... – cala-te, boca!
Salve Dom Aloísio, salve-nos!
Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal
Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider, 8/10/1924 a 23/ 12/2007